EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE

Alunos do 1º ano do Ensino Fundamental

Professoras Orientadoras: Adriana Perufo, Cristiane Cardoso, Daniela Mendes, Débora da Luz, Evanise Andrade, Gislaine Bittencourt e Karin Amavisca

Resumo:

O objetivo da pesquisa foi trabalhar na perspectiva da diversidade cultural, trazendo à tona diferentes visões de mundo presentes em cada cultura. A consciência sobre a heterogeneidade tem sido despertada, em grande parte pela tendência à homogeneização da cultura e pelas mudanças de paradigmas, entre outros fatores. Nessa perspectiva, as culturas não podem ser uniformizadas, pois apresentam originalidade e características peculiares. Isso dá sentido e um significado próprios para as produções culturais: danças, parlendas, trava-línguas, brincadeiras, cantigas de roda, superstições e lendas. Este tema se fez relevante porque percebemos que os alunos manifestaram especial interesse pelas lendas do folclore brasileiro o que possibilitou aos mesmos conhecer diferentes manifestações culturais do nosso país.  Por meio do estudo das lendas e características de alguns povos: indígenas, negros e europeus, desenvolvemos uma proposta de trabalho, em que os alunos foram estimulados a ver que há maneiras diferentes de contar uma mesma história. Partindo de seres fantásticos abrimos um leque de possibilidades para explicar a ideia de transcendência, que nem tudo pode ser enxergado e tocado concretamente. Os alunos pesquisaram em livros e sites da internet: lendas, representaram personagens com dobraduras, sucatas e/ou desenhos, realizaram entrevistas com as famílias, recontaram histórias, brincaram com jogos pedagógicos virtuais, realizaram culinária, tudo isso, a fim de ressignificar as aprendizagens construídas por meio das lendas, pois algumas encantam, outras assustam, mas acima de tudo elas representam as características de cada região. Essa percepção acabou por despertar a consciência sobre diferentes pontos de vista. As propostas de atividades realizadas sobre as lendas auxiliaram os alunos a vivenciarem situações de aprendizagem significativa, pois sabemos que algo que foi aprendido, só modifica quem aprende, se fizer sentido para ela. Segundo Freire (2000, p.67): “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Nosso desejo é que este trabalho colabore para o desenvolvimento dos alunos a fim de que aprendam a conviver, valorizar e respeitar as diferentes culturas.

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